Ração Humana e as questões semânticas

Vocês não acham que é apenas uma questão de nomenclarura? Claro que um fator primordial num produto é o nome que é usado, porém vejam que continuamos falando do mesmo produto.


Refiro-me à notícia veiculada na edição do dia 23 de junho (2011) da Revista Sou Mais Eu: a Ração Humana não pode mais ter este nome e será comercializada com outras nomenclaturas, entre as quais “mix nutritivo”. Vejam o trecho da referida matéria:

Os fabricantes da famosa mistura de linhaça e outros grãos não podem mais usar o nome Ração Humana na embalagem dos seus produtos. Essa é a nova norma da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A expressão foi proibida porque leva o consumidor a pensar que a mistura equivale a uma refeição completa. Isto está errado para a  agência, pois uma refeição deve ter proteínas e carboidratos, além das fibras presentes na mistura. A Ração Humana continua a ser vendida em supermercados e empórios, porém com outros nomes, como “mix nutritivo”, “nutrição humana” e “superfarinha”. 
É ou não apenas uma questão de nome?

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